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Aluno da Apae de Bom Retiro do Sul bate recorde nacional de arremesso de disco no Meeting dos Jogos Paralímpicos

Rodrigo Rodrigues Arruda, 16 anos, chegou à marca de 22,16 metros. A marca anterior era de 18,90 metros

Aluno da Apae de Bom Retiro do Sul bate recorde nacional de arremesso de disco no Meeting dos Jogos Paralímpicos
Foto: Divulgação

No dia 5 de abril, foi realizado na Sogipa, em Porto Alegre, o Meeting dos Jogos Paralímpicos 2025 - etapa Rio Grande do Sul. O evento leva competições esportivas para atletas com deficiência a todas as unidades federativas do Brasil. Oito alunos da Apae de Bom Retiro do Sul competiram na modalidade atletismo e conquistaram 19 medalhas, sendo sete de ouro, sete de prata e cinco de bronze.

Um dos grandes feitos foi do aluno Rodrigo Rodrigues Arruda, 16 anos, que bateu o recorde nacional de lançamento de disco na categoria sub-18. Até este ano, o recorde era um arremeso de 18,90 metros. O garoto da Apae de Bom Retiro chegou à marca de 22,16 metros e passou a ser o novo recordista brasileiro.

Os atletas da Apae de Bom Retiro do Sul são preparados pelos professores de educação física Airton Petry, Neuza Meyer e Luis Felipe Pazuch, além do fisioterapeuta Guilherme Rocha.

O garoto portador de Deficiência Física diz que foi muito positivo competir e ver alguns colegas participar de competições pela primeira vez. “Foi muito bom competir, eu estava nervoso, mas foi positivo e uma ótima sensação. Eu já tinha competido mais vezes e alguns colegas foi a primeira vez, foi gratificante ver eles participando, se divertindo e representando nossa Apae e nossa cidade.”

Arruda conta que não esperava bater o recorde brasileiro. “Para mim bater o recorde nacional foi muito bom, eu nunca esperava chegar num patamar desses. Na hora eu não sabia da marca, fui saber alguns dias depois, foi maravilhoso e nunca imaginei que chegaria nessa marca.”

O atleta de apenas 16 anos se declara para a Apae de Bom Retiro do Sul e conta a importância que a escola tem na sua vida. “A Apae significa uma família para mim. Desde que eu venho para a escola, ainda pequeno, a Apae me abriu portas que eu nunca imaginava que esses momentos algum dia aconteceria comigo. É uma família muito grande, tudo o que faço aqui, faço por amor. Sempre que eu puder divulgar o nome da Apae, eu vou divulgar, ela está no meu coração. Eu amo muito a Apae e ela me acolheu muito bem talvez como ninguém me acolheria e tenho que agradecer muito”, conta o garoto.


Fonte: Grupo Independente