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Viúva de homem que morreu eletrocutado pede doação de portão para maior segurança das filhas, em Lajeado

Funcionário da RGE faleceu em Estrela. Família também necessita de doação de ração para cães

Viúva de homem que morreu eletrocutado pede doação de portão para maior segurança das filhas, em Lajeado
Maria Silvânia Silvestre da Silva (Foto: Marcelo Cardoso)

No dia 22 de abril de 2025 na localidade de Arroio do Ouro, em Estrela, morreu eletrocutado o senhor Ednaldo Germano da Silva (42) que era morador do Bairro Bom Pastor, em Lajeado. O funcionário da RGE realizava manutenção em uma rede elétrica. Ele deixou a esposa Maria Silvânia Silvestre da Silva (37) e três filhas: Samanta Beatriz Germano da Silva (7), Sabrina Beatriz Germano da Silva (13) e Samara Beatriz das Neves Silva (17). A mãe e as filhas pedem ajuda para aquisição de um portão para cercar sua residência e doação de ração para seus três cães.

Ela é natural do Pernambuco e mora na região desde 2013. Uma irmã de São Paulo veio auxiliar desde o falecimento de Ednaldo e retornará para casa neste sábado (10). Momentaneamente, Silvânia não está trabalhando, pois necessita cuidar das filhas. Após o falecimento do marido, um grupo de amigos realizou uma vaquinha e doou o valor arrecadado para ajudar em despesas.

O Cras de Lajeado está auxiliando com cesta básica para alimentação da família, porém elas se sentem desprotegidas por ter o pátio aberto. O principal pedido é pela doação de um portão 3x3m para cercar a residência. A família também precisa doação de ração para cães, pois as filhas possuem três animais que ficam no pátio dos fundos. “Se conseguirmos o portão, além de maior segurança, posso soltar os cães para ajudar a cuidar da casa. Atualmente eles ficam nos fundos da nossa casa”, conta ela.

A viúva já solicitou a pensão por morte junto ao INSS e aguarda a liberação, que segundo ela, pode demorar até 90 dias. “Nunca precisei pedir ajuda para ninguém, mais infelizmente agora eu e minhas meninas estamos necessitando. Estou à procura da doação do portão pois não tenho nenhuma segurança para mim e minhas filhas de sete, 13 e 17 anos”.

A mulher disse que a empresa onde seu marido trabalhava não prestou auxílio à família. “A RGE onde meu marido trabalhava não presta nenhum auxílio para nós. Sobre a pensão, falam que tenho direito, mais isso está na justiça e não tenho prazo para receber. Estou aguardando a liberação, só sei que está muito difícil e complicado para nós. Moro no bairro Bom Pastor em Lajeado”, cita ela.

Silvânia cita que algumas pessoas foram até sua residência dizendo ser advogados e que queriam ficar com o caso. “Bateram na minha porta dizendo ser advogado e que queriam ajudar com o caso de conseguir liberar a pensão. Como não tenho o pátio fechado, fico com medo e preciso proteger minhas filhas. Não tenho certeza que são advogados e nem se realmente gostariam de ajudar. Estamos com medo”, conta a mãe.




Fonte: Grupo Independente