Direção fecha com Roger e mobiliza vestiário para decisão na Libertadores

Mesmo após goleada para o Botafogo, Inter mantém confiança no técnico e inicia operação para blindar elenco antes do confronto com o Nacional, em Montevidéu

Internamente, os dirigentes sequer cogitam a possibilidade de uma saída de Roger Machado neste momento da temporada, nem mesmo em caso de um tropeço na Libertadores que venha a custar-lhe a classificação para a próxima fase. Além disso, o clube trabalha para amortecer as críticas, diminuir a crise e dar segurança ao técnico para que ele busque as soluções de que o time precisa para seguir adiante no torneio, além de recuperar-se no Brasileirão. Em outras palavras, ainda no Rio de Janeiro, foi deflagrada uma operação para amparar Roger e seus comandados, aumentando a mobilização para o jogo contra o Nacional (URU), nesta quinta-feira, em Montevidéu.

Logo após a goleada de 4 a 0 sofrida diante do Botafogo, no Rio de Janeiro, na noite deste domingo, o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol, pediu para conceder entrevistas — algo que não é mais usual. Confrontado com a crise técnica vivida pelo time e pelo resultado que acabara de ocorrer, ele garantiu que os dirigentes estão atentos e reforçou a continuidade do trabalho.

“Esse mesmo grupo e a comissão técnica já mostraram capacidade de se reinventar em momentos difíceis. Agora, vamos fazer o jogo da nossa vida e precisamos dar uma resposta”, afirmou Bisol, que continuou: “Falar em uma saída (de Roger Machado) agora é absurdo.”

A favor do técnico, o calendário lotado de jogos e as longas viagens. Contra, o decréscimo individual de alguns jogadores e da equipe como um todo. Porém, Roger, que há exatamente um mês teve o contrato prorrogado até o fim de 2026, conta com a confiança dos dirigentes e do grupo de jogadores — mas precisará comandar uma reação imediata da equipe.

Fonte: Correio do Povo